sábado, 11 de setembro de 2010

ISTO É FRANCISCO SÁ I - FAUNA E FLORA

Enoque Alves Rodrigues

Atendendo a vários e-mails que tenho recebido, -o que muito me honra-, de estudantes em fase preparatória de trabalhos escolares, principalmente da mui conceituada Universidade Estadual de Montes Claros, a Unimontes, direcionarei minha crônica de hoje a Fauna e a Flora, existentes no norte de Minas Gerais, ou precisamente em meu município, Francisco Sá.
FAUNA:
Os animais domésticos do município em sua maioria se constituem das espécies mais comuns em varias regiões do País.
Sobressaem, entretanto, os galináceos e os palmípedes. Quanto a aves e pássaros selvagens, há alguns característicos da região, canoros e de belas plumagens. Dentre eles enumeramos o sofrê, o currixo, o canarinho amarelo, o pintassilgo, a patativa, o bicudo, o curió, o pássaro preto de três espécies, o cardeal e a brabeza.
Há também as pombinhas verdadeiras, a juriti, a inhambu, a zabelê, o sabiá, o tico-tico, o bem-te-vi, a codorna, o quem-quem, os anuns pretos e brancos, as rolinhas pedrês e parda, o João congo, o João de barro, e muitos outros. Com relação as aves de rapina, existem varias espécies de gaviões de penacho e o carcará.
Em se tratando dos animais selvagens temos no município de Francisco Sá, a suçuarana, a lombo-preto, e em algumas regiões o tigre, a anta, os gatos maracajá e marisco, a raposa, o caititu, o queixada, os tamanduás, os tatus, a paca, os veados, os coelhos, as cutias, o guaxo, os preás e a jaratataca.
Quanto a serpentes, a maior mesmo é a jibóia, a caninana, a jararacuçu, a cipó, a cascavel, a coral, a jararaca e outras mais.
No tocante as variedades de peixes são muitas, a começar pelo grande surubi do meu querido rio verde grande, o doirado, as curumatás, as traíras, o piau e, ainda no rio verde e várias lagoas, os grandes jacarés, as ferozes piranhas, os mandis, e mais os batráquios e quelônios.
FLORA:
Quanto a flora existente no município de Francisco Sá, Brejo das Almas, ela é quase toda constituída das seguintes  classificações:
CAMPOS – Limpos, Cerrados e Gerais.
CATANDUVAS – Altas e Baixas.
CAATINGAS – Altas, de vazantes, baixas e médias.
Nas Catanduvas encontram-se as seguintes madeiras:
Pau de óleo, garapa, potumujú, ipê, catinga de porco, e outras mais.
Nos cerrados o pau terra, o vinhático, a cagaiteira, a samambaia, o tingui, a caraíba, o angico e outros.
Observe-se que a vegetação nossa conhecida como caatinga difere inteiramente da que é assim qualificada por Euclydes da Cunha no seu monumental livro Os Sertões, que conheci ainda menino nos sertões da Bahia. A Caatinga do norte das Minas Gerais ou precisamente do município de Francisco Sá sobre o qual escrevo, é uma mata muito densa, constituída em sua maioria de madeira de lei, como o cedro, a aroeira, o pau preto, o tamboril, o angico, o candeio, o pereira, o jacarandá e outra infinidade utilizados em construção.
Já as Caatingas da Bahia são constituídas de vegetação rala, rasteira, raquítica, etc.
Um grande abraço, queridos estudantes. Sucesso e obrigado pelos e-mails. Contem comigo!
Enoque Alves Rodrigues, que atua na área de Engenharia, é Colunista, Historiador e divulgador voluntário de Francisco Sá, Brejo das Almas, Minas Gerais, Brasil.




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