domingo, 7 de fevereiro de 2010

pelo lado melhor

Para que a paz te abençõe a vida, abre as portas intimas do entendimento a fim de que a misericórdia se te instale no coração.

Ninguém nega o mérito da crítica construtiva, nascida nos mananciais da Justiça, contudo, quanto puderes, deixa que a compreensão nascida no Amor te presida as manifestações.

Conquanto estejamos todos submetidos aos principios de causa e efeito, não olvidemos que Deus é Amor, concedendo-nos os recursos de que careçamos para a integração com as Leis Universais que nos farão felizes para sempre.

Para que a misericórdia te ilumine os sentimentos, considera os nossos irmãos, em Humanidade, pelo lado melhor em que estimariam estar agindo.

Esse comapnheiro abandonou as tarefas que lhe competiam na seara do bem, no entanto, provavelmente, adotou essa medida não por espirito de infidelidade aos compromissos assumidos e sim por lhe ter faltado a precisa resistência.

Outro que entrou na sombra da delinqüência, não terá falhado porque a crueldade lhe dominasse o espirito, mas por não haver conseguido ainda senhorear a própria natureza, suscetivel de queda nas tramas da obsessão.

Aquele outro que desertou das obrigações domésticas, não haverá fugido aos próprios deveres por falta de amor aos familiares e sim por lhe esmorecerem as forças, no trato com as responsabilidades da vida.

Outro ainda deslanchou para esse ou aquele hábito infeliz, não porque assim o desejasse, mas temendo resvalar na criminalidade a que se sentia impelido pela insistência de longas tentações.

Deixa que a misericórdia te auxilie em todas as ocorrências, a fim de que possas tudo interpretar pelo lado melhor das pessoas e situações do caminho, de modo a que o lado melhor de teus problemas próprios seja também visto.

Lembremo-nos de que Deus nos governa a cada um pelas forças da justiça, mas nos compreende e espera a todos com o Infinito Amor; de nossa parte, uns diante dos outros, saibamos igualmente compreender e esperar.

Mensagem ditada pelo Espirito Emmanuel à psicografia de Francisco Cândido Xavier, Calma, páginas 37, 38 e 39.

Enoque A Rodrigues



postado por RODRIGUES, às 11:51

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