segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

MENSAGENS DE OTIMISMO PARA 2011

MENSAGENS DE OTIMISMO PARA 2011

Enoque Alves Rodrigues

Eu juntamente com a grande paixão da minha vida, a Dona Teresa, Anjo de Luz e Bondade, que comigo está e sempre esteve há mais de trinta anos.

Neste final de ano quero desejar de coração a todos os meus amigos e leitores os mais sinceros e profundos votos de fé, perseverança e muito otimismo. Saibam meus queridos,  que a mola propulsora que faz as coisas acontecerem não se restringe somente ao ato do fazer, mas, principalmente, ao ato de ACREDITAR. Acreditar é fé. É OTIMISMO. Creiam-me feliz com o sucesso de todos vocês. ACREDITEM. Seguem abaixo algumas frases de otimismo para vocês.

FELIZ 2011 MEUS AMIGOS!!!

VINTE E CINCO FRASES DE OTIMISMO PARA VOCÊ MEDITAR:

1. "O pior naufrágio é daquele que não saiu do porto"

2. "Só a vida vivida para os outros vale a pena ser vivida"

3. "De tropeços e vitórias e quedas se constrói a experiência"

4. "Acima do homem que salta, Há o homem que voa"

5. "Dói fracassar, mais doloroso ainda é nunca tentar acertar"

6. "Uma pessoa fechada jamais abrirá seus horizontes"

7. "Onde existe fé, sempre brilha a esperança"

8. "Os ventos e as ondas estão sempre do lado dos navegadores mais competentes"

9. "O rio atinge seus objetivos, porque aprendeu a contornar obstáculos"

10. "É muito bom ser importante, mas importante mesmo é ser Bom

11. "Creia naquele que tentou"

12."Todo homem tem um vazio do tamanho de Deus"

13."Dentro de cada pessoa existe uma grande sede de felicidade e propósito de vida"

14."É fácil estar sentado observando o que é difícil é levantar-se e agir"

15. Freqüentemente , a melhor maneira de vencer é esquecer de registrar os resultados"

16. "Nem sempre convém virarmos a página, pôr vezes é preciso rasgá-la"

17."Há coisa que nunca voltam atrás: a flecha lançada,

a palavra pronunciada e a oportunidade perdida"

18."É quando fugimos que estamos mais sujeitos a tropeçar"

19."Tente ser mais simpático do que o necessário"

20."É muito melhor Ter esperanças que não Ter"

21. "As pessoas querem aprender a nadar e Ter um pé no chão ao mesmo tempo"

22."Até agora as coisas aconteceram a você, desta data em diante

faça com que você aconteça as coisas"

23."Cada dificuldade encerra uma vantagem; cada problema oculta uma solução"

24."Na batalha da vida só vencem os fortes e um homem forte sempre determina o seu destino"

25."Só é vencido aquele que admite a si mesmo que está derrotado"

Enoque Alves Rodrigues



quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

ASSIM ERA FRANCISCO SÁ XII - UM POUCO DO DR. JOÃO ALVES EM MONTES CLAROS 1

ASSIM ERA FRANCISCO SÁ XII - UM POUCO DO DR. JOÃO ALVES EM MONTES CLAROS 1

Enoque Alves Rodrigues

Corria o ano de 1930.
O estopim da revolução continuava fumegando com a mesma chama ateada em Montes Claros, na Praça Dr. João Alves.
Não discorrerei aqui sobre os lamentáveis acontecimentos havidos naquela noite fatídica de 6 de fevereiro, resumindo-me apenas a transcrever alguns artigos de jornais da época, com referência ao ambiente de simpatia que cercava o famoso médico.
Para os leitores da nova geração, que talvez desconheçam o fato, farei um pequeno retrospecto ao ano da revolução, levando-os até o centro da grande cidade sertaneja, de modo que se possam inteirar do ambiente que ali reinava no dia 6 de fevereiro de 1930.
A cidade achava-se dividida em duas grandes facções políticas, uma ao lado da “Aliança Liberal” e a outra com a “Concentração Conservadora”, ambas a espera de que o seu candidato saísse vitorioso.
No mês de fevereiro, esperava-se na cidade uma caravana política, composta dos homens de proa da “Concentração”, com o fim, diziam, de se oporem ao candidato que sucederia naquele ano ao grande Presidente Antonio Carlos.
A caravana desembarcou à noite, tendo sido recebida com grandes manifestações. Da praça da Estação, desceu rumo ao centro da cidade, passando, porém, pela praça Dr. João Alves, cuja residência se achava iluminada e repleta de amigos seus.
Ao passar a caravana em frente à residência do ilustre médico, alguém ateou fogo no estopim que incendiaria toda aquela massa humana que se movia ás acotoveladas, atirando uma bomba no Dr. João José Alves.
A esse ato impensado, que por certo nunca ocorrera às pessoas de bom senso que dirigiam a política da “Concentração Conservadora”, seguiu-se um tiroteio de conseqüências lamentáveis, nele falecendo correligionários de ambos os lados, não falando naqueles que se tornaram vitimas inocentes da grande tragédia!
Como o Governo Central fosse o mentor da oposição que se fazia no Estado ao Governo do Presidente Antonio Carlos, a cidade foi transformada em grande praça de guerra, principalmente com o intuito de coagir as autoridades que formavam o volumoso processo em que se achavam envolvidos o próprio Dr. João Alves e vários dos seus amigos.
A imprensa do País, ávida de sensações, dirigida por inimigos da Capital Federal, lançava a peçonha na pessoa de D. Tiburtina, tornando-a desse modo conhecida até no estrangeiro, como o protótipo da mulher cognominada “Paraíba”!
A “Folha do Norte”, jornal que se editava em Montes Claros naquela época, lançando-se ao centro da grande arena, aonde se procurava colocar em holocausto o ilustre medico e sua família, escreveu no seu numero de 15 de junho daquele ano de 1930 o seguinte artigo:
“O Sr. Dr. João Alves deve estar satisfeito, intimamente satisfeito, com o ambiente de simpatia que se formou em torno de sua pessoa, após os sombrios dias que precederam o 6 de fevereiro deste ano, data fatídica para a nossa cidade, que assistiu estarrecida o desenrolar em suas vias publicas de um conflito sangrento, onde foram ceifadas tantas vidas preciosas e, mais do que isso, inocentes.
“A malta de indivíduos famélicos de um falso congresso econômico, exploração política do mais baixo calão, desembarcando nesta terra tradicionalmente hospitaleira e acolhedora, provocou a carnificina que tanto deu que falar ao mundo civilizado.
“Desse ajuntamento fatídico, local e adventício, entretanto, ninguém pagou o crime nefando, saindo todos os culpados ilesos, quando pessoas simples, ignorantes do perigo, foram sacrificadas em holocausto à sanha de um Carvalho Brito e asseclas.
“A cidade sentiu-se horrorizada e cada um de seus habitantes procurou isolar-se o mais que pode da hecatombe.
“Os partidários do britismo, entretanto, menos humanos, ao invés de lastimar o ocorrido com o sentimento e dignidade, começaram a explora-lo, dirigindo-se a carga de sua metralha contra um homem que era preciso exterminar, por constituir o maior obstáculo local à consumação de suas idéias dissolventes.
“Foi o Dr. João Alves, que se viu por uma ironia, envolvido no conflito, justamente ele que, como ponderou o nosso iminente prelado, Bispo de Montes Claros, tem tanto zelado a vida alheia, com o sacrifício da sua própria.
“Mas a metralha adversária, em tiroteio cerrado, fez dele seu alvo, empregando cartuchame carregado de indignidade, mas sempre de festim, por não produzir os efeitos desejados.
“Figura única sobre quem recaiam os ódios, responsável argüido para o acontecimento, de que calculadamente fugiram os seus provocadores, num ambiente de sobressaltos pelo acumpliciamento do governo federal, o Dr. João Alves manteve-se firme na posição de quem estava tranqüilo com a sua consciência, não fraquejando um só instante, fortalecido por um predicado que nunca o abandonou: a virtude.
“Hoje, serenado o ambiente, afastada a ameaça que a quase todos atemorizou, a ponto de alguns terem desertado momentaneamente do convívio do velho companheiro, a sua figura aparece ainda maior, cercada de veneração pública, que nele vê não um ferrabrás sanguinolento, mas um espírito aureolado pelas qualidades que sempre o distinguiram, de virtude pública e privada.
“O protesto coletivo que inserimos noutra página é uma confirmação disso e vale por uma consagração significativa da individualidade que já nos deu tanto e de quem ainda esperamos muito”.
Breve, na medida do possível darei seqüência a historia de vida desse grande Brasileiro, que nasceu e viveu com grande galhardia no norte das Minas Gerais e que tanto fez por Montes Claros, Francisco Sá e toda região.
Vejam mais em meus blogs: http://www.blogger.com/home?pli=1

Enoque Alves Rodrigues, que atua na área de Engenharia, é Colunista, Historiador e divulgador voluntário de Francisco Sá, Brejo das Almas, Minas Gerais, Brasil.

sábado, 11 de dezembro de 2010

ASSIM ERA FRANCISCO SÁ XI – A PRIMEIRA USINA DE LUZ. OS AVANÇOS DO BREJO...

ASSIM ERA FRANCISCO SÁ XI – A PRIMEIRA USINA DE LUZ. OS AVANÇOS DO BREJO...


Enoque Alves Rodrigues

Foi durante a administração do Dr. Artur Jardim, frente a Prefeitura de Francisco Sá, que se construiu a primeira usina de luz elétrica, ainda que a titulo precário, porquanto se tratava de uma usina a vapor, movida a lenha.
Ainda que em “A Gazeta do Norte”, numero de 2 de dezembro de 1939, é que se vê a noticia das festividades de toda aquela limitada população brejeira em grande regozijo por tão auspicioso e esperado evento. Diz o Jornal:
“Conforme noticiamos, realizaram-se no domingo e segunda-feira ultima as solenidades da inauguração da luz elétrica de Francisco Sá, notável empreendimento com que a operosa administração do Dr. Artur Jardim, ilustre prefeito daquele município, acaba de dota-lo.
Às 6 horas da tarde de domingo teve lugar a grande manifestação popular ao Dr. Artur Jardim, tendo falado a gentil senhorita Geralda de Lourdes Silveira, pelo Grupo Escolar, professora Salvina Miranda, pelas Escolas Municipais o Dr. Edgard Silveira, pelas classes conservadoras do município e o Farmacêutico Ferreira de Oliveira, em nome da Sociedade de Francisco Sá.
O Dr. Artur Jardim, em excelente discurso, agradeceu as homenagens, sendo improvisado em seguida animado baile que decorreu até as primeiras horas do dia.
No dia seguinte, lá pelas 6 horas da manhã, hasteou-se o Pavilhão Nacional em frente a Prefeitura e as 9 horas celebrou-se a Missa Campal no local da usina e bênçãos solenes da mesma.
Às 12 horas, na aprazível chácara do Dr. Francelino Dias, teve lugar o churrasco oferecido à Sociedade pelo prefeito do município. Essa festa realizou-se num ambiente de grande alegria e cordialidade, sendo o prefeito Artur Jardim saudado pelo Sr. Olyntho Silveira, cujo discurso publicamos abaixo.
O Dr. Artur Jardim agradeceu as aplaudidas palavras, sendo ainda ouvidos outros oradores.
Ás 16 horas teve lugar a inauguração da usina, tendo o Dr. Artut Jardim proferido magnífico discurso que abaixo publicamos. Falaram também o Dr. Antonio Teixeira, prefeito de Montes Claros e o Sr. Olyntho Silveira, cujos discursos foram bastante aplaudidos.
Ás 22 horas teve lugar o grande baile nos salões do Grupo Escolar, tendo comparecido ao mesmo os elementos mais representativos da Sociedade de Francisco Sá e numerosos visitantes, tendo as danças, ao som de excelente orquestra decorrido com grande animação até as primeiras horas da manhã.
Aos presentes, serviram-se finas bebidas e doces em artísticas mesinhas, cujos doces eram fabricados na região.
Sucedendo ao prefeito Artur Jardim de Castro Gomes, outros cidadãos estiveram à frente da prefeitura municipal de Francisco Sá. Um deles, o Dr. Antonio Tenório, nomeado em virtude dos desmandos que imperavam naquela época, fez do tempo em que governou o município uma verdadeira noite de calmaria, recordando, por certo, o período que a civilização atravessava na idade média, ao qual foi chamado de “a noite de mil anos...”.
Com a verdadeira corrida de interventores no Estado, outra administração atravessou o município, como verdadeiro relâmpago que singra o espaço, motivo por que nada temos que dela anotar.
Depois, foi nomeado o Sr. Benjamin Marinho Figueiredo, que deu inicio ao serviço de abastecimento de água e saneamento básico da Cidadezinha de Francisco Sá, ou melhor, o velho Brejo das Almas.
Dez anos depois, ou seja, no ano de 1949, a cidade de Francisco Sá rejubilava-se com a inauguração do serviço permanente de luz elétrica, cuja energia era fornecida pela usina de Santa Marta, a mesma que abastecia a Cidade de Montes Claros.
Esse grande melhoramento se deu assim como outros incontáveis avanços, durante a administração do inesquecível prefeito eleito pelo povo, Dr. Feliciano Oliveira.
Para que fique anotado como parte da história do município, transcreverei o convite que a municipalidade fez, na época, ao povo de Francisco Sá e aos municípios vizinhos:
CONVITE: A municipalidade de Francisco Sá tem a satisfação de convidar Vossa Senhoria e Digníssima família para os festejos do próximo dia 7 de setembro.
Francisco Sá, 24 de Agosto de 1949. ASSINADO: Feliciano Oliveira – Prefeito.
Na seqüência vinha a programação a ser realizada nas comemorações.
Belos tempos aqueles...
Enoque Alves Rodrigues, que atua na área de Engenharia, é Colunista, Historiador e divulgador voluntário de Francisco Sá, Brejo das Almas, Minas Gerais, Brasil.